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Betagem: A Fênix

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    Feh, me perdoe, mas eu não consigo pensar em nada melhor para dizer nesse momento que não seja: isso está realmente muito ruim. Sério.
    Sua escrita em si, em termos de forma, não é ruim. Você tem alguns problemas de pontuação, mas nada grave. Seu problema maior está sem dúvida na repetição constante das coisas. Você repete infinitamente a mesma coisa, abre parênteses para dar ênfases desnecessárias, eu não vejo necessidade de você ter que informar ao leitor o tempo todo o quanto “Evanegeline é uma mulher poderosa”. Tipo, sim, a gente já entendeu! Não precisa colocar isso a cada parágrafo.
    Minha maior decepção nesse Prólogo é o momento em que você disse que isso seria “uma história real, de uma pessoa real”. No começo, eu achei que você iria dar uma espécie de voz a uma vilã (mais ou menos igual ao roteiro de filmes tipo o da Malévola, que é interessantíssimo), mas não, tudo que você fez foi transformar sua personagem numa pessoal boçal, desinteressante, totalmente impossível de existir e sem originalidade nenhuma (no maior estilo Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep em O Diabo Veste Prada). Sua personagem beira o ridículo com essas descrições de “super mulher de negócios e invencível”. Você deu aspectos à ela totalmente irreais e muito, mas muito exagerados mesmo (eu ri em alguns momentos, porque está muito absurdo). Ela é linda, maravilhosa, gostosa, poderosa, todos têm medo dela, tudo dá certo pra ela nos negócios, ela consegue “abrir um negócio sem dinheiro” (eu fiquei meio “oi?”), ela se veste magnificamente bem, tem uma filha perfeita que quer imitá-la… Sabe quando nada faz sentido? Então, esse é o caso. Isso não tem nada de real.
    Uma pessoa bem sucedida precisa ser boa no que faz sim, mas ela precisa ser bem relacionada. Essa postura arrogante que você deu à sua personagem é um tiro no pé. Seus leitores precisam se identificar e simpatizar com ela. Eu, na posição de leitora, já odeio sua personagem e espero que tudo dê errado pra ela! Se você tentou dar uma imagem forte e sofisticada à ela, sinto te dizer, mas você falhou miseravelmente. Não sinto a menor empatia pela sua personagem e provavelmente não leria o restante da história.
    Outro ponto: isso não é um Prólogo. Primeiro porque está muito longo e, segundo, nada de importante ou impactante aconteceu que desse ciência aos seus leitores sobre do que se trata a história. Você usou, sei lá, mil palavras para ficar descrevendo a “mulher maravilha dos negócios”, repetindo os mesmos adjetivos o tempo todo (a parte do “seu sorriso raro e quase nunca visto” foi o cúmulo pra mim. Sorriso “raro” e “quase nunca visto”, sério? Você não percebe quando descreve exatamente a mesma coisa em duas passagens? Você faz isso constantemente na sua escrita), fora que você parece querer “conversar” com o leitor e, tipo, não funcionou também. Sei que tentou instigar (repetindo mil vezes “você tem certeza que quer ler essa história? Tipo, mas você tem certeza mesmo? Ainda dá tempo de voltar atrás! Estou avisando! Você quer mesmo?”... Minha flor, o que é que foi isso? Sério… Pra quê? Totalmente desnecessário.)
    Você explica Evangeline para seus leitores com toda essa pompa, como se ela merecesse ser admirada ou até uma “anti-heroína”, mas tudo que você fez foi transformá-la numa “pobre menina rica”, com os clássicos problemas de “sorte no jogo, azar no amor”. Está 100% previsível o que você vai fazer nessa história, inclusive o passado dela que sei que está planejando, provavelmente ligar coisas como “ela sofreu muito por amor e por isso fechou seu coração, tem medo de se apaixonar” e blábláblá… Isso não é humanizar a sua personagem (coisa que você precisa fazer com urgência: humanizar sua personagem, porque por enquanto, ela é uma figura hollywoodiana impossível e desinteressante).
    Olha, enquanto eu betava eu tinha tanta coisa pra falar, mas acho que isso tudo resume bem. Eu desejo realmente muito sucesso pra você e para sua história, mas eu precisei ser sincera com o que eu li. Não sei se você está postando essa história já, também não li os outros capítulos, mas honestamente acho que se você seguiu essa linha, você deveria repensar sua personagem. Tá tudo bem ZzzZzzzz…
Beijos, Jaxtom.

Um comentário:

  1. Eu não entendi muito bem se este foi uma betagem de enredo, de cap ou ainda uma avaliação de idéia. Mas ok.
    Vou levar em consideração a critica sobre as repetições, a idéia é sempre evoluir... Porem sobre o modo que eu a escrevo é algo particularmente meu,ainda que não seja realmente o que deseja ou espera, nunca tive a intenção de transformar minha personagem em alguem realmente real, é apenas uma uma história fantasiosa e isso já me garante dar a ela qualquer “poder” ou ainda imagem que desejar.


    Tambem esperava que ficasse claro que ela não é a mocinha da história, não é a garotinha ingênua que se tornou isso. A idéia é que isto seja realmente o que ela é, sem todo clichê.
    Achei bem triste o modo que definiu “Ridículo” todo meu contexto, ainda que não tenha lido o resto da história e apenas tenha se baseado no que “acha” que vai acontecer, sinto te dizer que você não sabe. E sim, eu me inspirei na Miranda Priestly, isso a torna ridícula também? Acho que cada autor ou escritor tem a liberdade de tornar seus personagens amados ou odiados, seja intencionalmente ou não.

    Mais uma vez devo dizer que é apenas uma fanfic e não há nada real nessa história, apenas uma tentativa ainda que “falha” em sua opinião, de fazer com que os leitores sintam que é. No meio de toda sua ácida opinião, o que seria de tantas outras fanfics se tudo fosse levado ao pé da letra? Realmente acredita que aquelas histórias onde a mocinha se apaixona pelo bandido é real ou menos ridícula?

    Você me deixou um texto onde parece que magicamente leu toda uma história, mas querida “Beta” você realmente não leu. Aonde no meu “prólogo” diz que ela não é uma pessoa influente ou bem relacionada? Não me lembro de ter escrito nenhuma linha onde mostrasse minha personagem se relacionando com sócios ou clientes, mostrei apenas o que ela era como a chefe, a líder e mãe. Nessa pequena introdução não ficou claro como ela se tornou todo que é, nem mesmo diz que ela é boazinha, um anjo caído que a dois caps se tornará uma santa. Esta não é, e não será minha idéia.

    Se você não sentiu qualquer empatia por minha personagem eu devo dizer que fico satisfeita, pois atingi meu objetivo, então realmente você a odiaria ainda mais nos próximos cap, Sendo assim eu não falhei.

    Desde já agradeço a opinião, ainda que não tenha pedido.

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